A arca da aliança, que Moisés guardou as tábuas e que foram guardadas no Templo de Salomão, teriam sido trazidas pelos Cavaleiros Templários e escondidas em Chartres
Antes de Gutemberg nos brindar com sua Bíblia e este método de conhecer a Bíblia, Chartres fornecia conhecimento e sabedoria sobre a Bíblia da seguinte forma:
Tem o Velho e o Novo testamento
embutido na sua iconografia e no seus vitrais
Ou seja, uma pessoa anterior à era da alfabetização, podia
compreender por um processo visual toda a saga da Biblia.
O local era sagrado e de peregrinação e a chegada até lá,
o passeio no labirinto, a visão e a compreensão da obra, produziam
a transformação que nos referimos propiciadas pelo saber.
A Bíblia é o grande legado da humanidade, mas historicamente,
em termos do homem sobre a face da terra, ocorre recentemente.
Existe um cabedal de conhecimentos, dos quais os pagãos e a mitologia
greco romana são os mais notáveis, e que está escondido
na construção da Catedral, testemunhando vivamente uma coisa que
é fato: O Cristo exige uma mudança íntima radical, mas
sua inserção na saga da humanidade segue inúmeros rituais,
conceitos, cronologias, tradições, pulsações, etc.,
ligadas à própria movimentação da Terra dentro do
Universo e que foram incorporadas dentro do imaginário do homem ao longo
de sua existência.
Chartres é o homem em toda sua extensão e é uma metáfora
psicológica poderosíssima que incorpora o que de melhor a humanidade
conseguiu na tentativa de dar sentido e consolo ao seu estágio aqui na
condição de ter que enfrentar a vida como seres de grande limitação,
mas de grandes aspirações e, sobretudo:
Sujeitos ao mal, ao sofrimento e Finitos